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Prosa no Romantismo

Segunda metade do século XIX

O desenvolvimento da prosa no período romântico coincide com o desenvolvimento do romance como um gênero novo que, no Brasil, chegou graças à influência dos romances europeus e do surgimento dos jornais - que publicavam, diariamente, os folhetins, isto é, capítulos de histórias que compunham um romance.

As primeiras manifestações no gênero estavam empenhadas na descrição dos costumes da classe dominante na cidade do Rio de Janeiro, que agora vivia um grande período de urbanização, e de algumas amenidades da vida no campo. Ou então, apresentavam personagens selvagens, concebidos pela ideologia e imaginação do período romântico como idealização do herói nacional por excelência: o índio.

Cronologicamente, o primeiro romance romântico publicado no Brasil foi O filho do pescador (1843), de Teixeira de Souza. Porém, como o romance apresenta enredo confuso e foi considerado pelo público como "sentimentaloide", A Moreninha (1844), de Joaquim Manoel Macedo, viria a ser considerado o primeiro romance efetivamente brasileiro por receber uma maior aceitação do público e por definir as linhas dos romance brasileiro.


A Moreninha, de Joaquim Manoel Macedo

Os principais autores do período são:

- Joaquim Manoel de Macedo
- Manuel Antônio de Almeida
- José de Alencar
- Martins Pena (constituindo o teatro nacional)

A partir de agora estudaremos cada um deles.

Como referenciar: "Prosa no Romantismo" em Só Literatura. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2024. Consultado em 06/10/2024 às 09:39. Disponível na Internet em http://www.soliteratura.com.br/romantismo/romantismo10.php