Prosa
Ainda que as produções deste período apresentem diversas tendências, de modo geral a prosa seguiu as linhas tradicionais, inovando quando adotou novas técnicas ou abordou outros temas, como a violência urbana e os grupos marginalizados.
Em paralelo ao romance, a narrativa curta – conto ou crônica – foi extremamente explorada. As tendências da prosa podem ser assim agrupadas:
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Prosa regionalista: representada por Mário Palmério (Vila dos confins, Chapadão do bugre), Bernardo Élis (O tronco), José Cândido de Carvalho (O coronel e o lobisomem), entre outros;
Prosa regionalista - O coronel e o lobisomem
- Prosa política: como reflexo do período da ditadura, que se caracteriza por:
- denúncia direta – romance reportagem: José Louzeiro (Lúcio Flávio, passageiro da agonia), Ignácio de Loyola Brandão (Zero), Márcio Souza (Galvez, o imperador do Acre), Antonio Callado (Reflexos do baile);
Prosa política – denúncia direta - Lúcio Flávio, passageiro da agonia
- denúncia indireta – realismo fantástico: Murilo Rubião (O pirotécnico Zacarias), José J. Veiga (A hora dos ruminantes, Sombras de reis barbudos), Moacyr Scliar (Carnaval dos animais);
Prosa política – denúncia indireta - Carnaval dos animais
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Prosa urbana: Rubem Fonseca (A coleira do cão, Feliz ano novo), João Antônio (Malagueta, Perus e Bacanaço), Dalton Trevisan (vampiro de Curitiba);
Prosa urbana - Feliz ano novo
- Prosa intimista: Lygia Fagundes Teles (Ciranda de pedra, Antes do baile verde), Autran Dourado (Ópera dos mortos), Osman Lins (O fiel e a pedra, Avalovara);
Prosa intimista - Ópera dos mortos
- Prosa memorialista: Pedro Nova (Baú de ossos), Érico Veríssimo (Solo de clarineta).
Prosa memorialista - Baú de ossos