Terceira fase do Modernismo
A terceira fase do Modernismo é marcada pela deposição de Getúlio Vargas e o fim da Segunda Guerra Mundial.
Porém os tempos são de Guerra Fria (entre Estados Unidos e a extinta União Soviética) e Governo Juscelino Kubitschek, no Brasil.
Juscelino Kubitschek
Neste período, a literatura brasileira entra na fase que muitos críticos denominam de Pós-Modernismo, onde a poesia e ideias propostas pela geração de 22 passam a ser rejeitadas, surgindo a poesia voltada para as relações sociais e as reflexões políticas, econômicas e morais. É na terceira fase, também, que a crônica, o conto, a prosa autobiográfica e o teatro se destacam.
Na literatura, três escritores destacaram-se pela pesquisa de linguagem: Guimarães Rosa e Clarice Lispector na prosa, e João Cabral de Melo Neto na poesia.
Já a "geração de 45", representada por Péricles Eugênio da Silva Ramos, Ledo Ivo, Geir Campos e Mário Quintana, apresenta características neoparnasianas, onde esses poetas revalorizaram a rima, a métrica e usaram vocabulário erudito, tomando distância do vocabulário coloquial.
Características da terceira fase modernista
Na literatura, a terceira fase é marcada pelo fim do verso livre, da paródia, da ironia, do poema-piada, entre outros.
A poesia desta fase segue um modelo mais formal, com características neoparnasianas ou neo-simbolistas, com versos mais regrados, maior erudição com relação às palavras e uso de temas mais universais.